terça-feira, 15 de novembro de 2016

VERGONHA CHAMADA CBB

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"verguenza" define a atual CBB
Se eu fosse um editor de capa de jornal, certamente reproduziria a capa do jornal argentino El Gráfico, que noticiou com a palavra “verguenza!” (vergonha) uma derrota da seleção argentina, para poder ilustrar a situação pela qual o basquete brasileiro está passando neste momento.

Caso você ainda não esteja sabendo, foi anunciado ontem pela Federação Internacional de Basquete, a FIBA, que a Confederação Nacional de Basquete, CBB, estava suspensa a partir de ontem de forma temporária (até janeiro de 2017, no mínimo) de todas as competições fora de nosso território, isso significa que clubes e as nossas seleções estão proibidas de disputar torneios e eliminatórias até que essa suspensão acabe.

Não vou entrar em grandes detalhes pois sou torcedor, acompanhante do esporte e analiso friamente, não tenho um crivo de jornalista, mas não posso deixar de dizer que, como amante do esporte da bola laranja, é um dia triste, no entanto não chega a ser uma novidade que isso, mais cedo ou mais tarde, aconteceria.

Conforme falado aqui pelo excelente Fabio Balassiano, do blog Bala na cesta, a entidade possui mais de 17 milhões em dívidas, o que não chega a ser o maior dos problemas pois, como exemplo prático, os Estados Unidos, a maior economia do mundo, tem dividas absurdas, o problema é quando você tem grandes dividas, não possui boas arrecadações, investimentos ruins (duvidosos ou nenhum) e nada que te sustente a longo prazo, ou seja, um projeto.

E é exatamente tudo o que a CBB não tem ao longo dos últimos anos, investimentos, projetos, nada disso parece fazer parte da entidade que está nas mãos atualmente do péssimo Carlos Nunes, mas há que se dizer que os nossos problemas, embora ele tenha uma grande parcela, não são exclusivos dele.

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Achamos que o Sr tem muito o que explicar Carlos Nunes
A falência já vinha de antes quando os nossos torneios foram definhando aos poucos, até morrerem definitivamente, roteiro parecido com o de sua entidade máxima, o que também levou o país a ficar anos sem disputar os jogos olímpicos e pagando vários micos como resultados pífios e jogadores importantes pedindo dispensa, isso já acontecia anteriormente a ele.

No entanto esse argumento não deve ser visto como defesa, pelo contrário, a situação depois dele piorou, ele não só apresentou soluções para o agonizante basquete brasileiro, como deu veneno a ele, a administração dele em prestações de conta aponta cerca de quase 30 milhões em investimentos que não foram vistos em lugar nenhum já que não foram criadas clinicas, formações, estruturas, nada disso.

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O que o futuro lhe reserva?
Não vamos esquecer que o NBB e a LDB, apesar de receber a chancela da entidade, não são organizadas pela mesma, ambas são organizadas pela Liga Nacional, então o NBB não poderia ser visto como um projeto que sustentaria a CBB.

Os efeitos de anos dessa péssima administração já são sentidos, além dos casos descritos acima, o Brasil quase ficou fora das olimpíadas em casa pois não foi pago pela entidade o convite do Mundial de 2014, dá para acreditar nesse amadorismo? E tem mais, seleções de base deixaram de disputar torneios sul-americanos por falta de verba, campeonatos internos cancelados, etapas de treinos canceladas e até mesmo torneios internacionais cancelados, é mole? Realmente, 16 anos fora das Olimpíadas foi pouco...

E para completar, agora os clubes que participam do NBB poderão ser proibidos de participar de torneios internacionais, que conquistaram com seus méritos, por deméritos do CBB, como por exemplo Flamengo e Bauru poderão perder suas vagas na Liga das Américas por incompetência de uma confederação ultrapassada que faz do basquete nacional seu latifúndio, basquete esse que, vale lembrar, foi bicampeão mundial ao mesmo tempo em que o futebol masculino era bicampeão, campeão mundial no feminino (coisa que o futebol ainda não conseguiu) e de tantas outras glórias.

O que vai acontecer daqui para frente no nosso basquete? Honestamente não sei o que dizer para você que me lê, mas só sei de uma coisa, se esse ultimato da Federação Internacional não for capaz de provocar uma revolução no nosso basquete, corremos o risco de, futuramente, só ver nosso basquete nos livros.


Caro leitor, e vem ai a novidade do Pitacos, o “Ponte Aérea”, mais detalhes em breve.

SERGIO


(Imagem 1 http://blogs.atribuna.com.br/futebolinternacional/wp-content/uploads/2012/04/argentina-colombia-1993.jpg)

(Imagem 2 http://multimidia.correiodopovo.com.br/thumb.aspx?Caminho=multimidia/2015/11/26/377873.JPG&Tamanho=690)

(Imagem 3 http://imguol.com/blogs/31/files/2016/06/cbb2-298x300.jpg)

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Estádio Olímpico do Rio de Janeiro - Atletismo Paralímpico

O último evento-teste oficial para os Jogos Olímpicos ocorreu no Estádio Olímpico (Engenhão)  entre 19 e 21 de Maio.
O Estádio ainda passa por obras, visando principalmente o aumento da capacidade de público.
Atletas de vários países participaram do evento, com destaque para os principais atletas paralímpicos brasileiros. Verônica Hypólito, Alan Fonteles, Yohansson Nascimento e Terezinha Guilhermina  estiveram na competição, e aprovaram a organização e a nova pista instalada no Estádio.


















quinta-feira, 5 de maio de 2016

Brigas olímpicas


Os Jogos Olímpicos são uma competição onde os melhores do mundo lutam por medalhas. Só que muitas vezes, essa briga sai das regras (e do sentido figurado) e vai para as vias de fato.

Foram muitas tretas olímpicas, e eu escolhi duas para contar pra vocês. Uma delas envolvendo o Brasil.

A primeira história de hoje aconteceu nos jogos de Pequim-2008.  Disputa da medalha de Bronze no Tae kwondo na categoria acima de 80kg.

A luta em questão era entre o atleta do Cazaquistão Arman Chilmanov e o cubano Angel Matos.

O Cubano Angel Matos já havia sido campeão olímpico em Sydney 2000. Lutava pela sua segunda medalha em 2008, vencia a luta por 3x2, quando sentiu uma contusão.
Faltavam 7 segundos para o final do luta. Ele estava recebendo atendimento médico. A regra diz que o lutador tem 1 minuto para ser atendido. O arbitro normalmente avisa quando esse tempo está acabando.
Mas o arbitro não avisou, o tempo acabou e o arbitro resolveu desclassificar o lutador cubano e dar a vitória ao Cazaque.
O cubano ficou possesso, e olha o que ele fez:

Não pensou, partiu pra cima do juiz...
O Cubano não foi apenas desclassificado, ele foi banido junto com seu técnico de qualquer competição internacional. O técnico inclusive, acusou a equipe do Cazaquistão de tentar suborná-lo para que o cubano entregasse a luta para o atleta cazaque e que tudo havia sido uma armação.
Barraco total.
A segunda história envolve o Brasil. E não só isso, é uma das maiores confusões olímpicas da história.
Vôlei Feminino. O ano era 1996 e a cidade era Atlanta. Semifinal entre Brasil x Cuba.
Sem dúvidas, foi uma das maiores rivalidades do esporte. Mas quem venceu na maioria das vezes foram elas: as Cubanas.
As duas equipes eram até amigas no início da década de 90. Tinham uma boa relação, trocavam presentes. Mas o Brasil sempre perdia pra elas.
Ai, sabe-se lá o que aconteceu, as duas equipes começaram a se estranhar. As Cubanas acusam o técnico Bernardinho pela suposta mudança das brasileiras. As brasileiras dizem que foram as cubanas que começaram, a partir do momento em que o Brasil começou a se destacar no cenário internacional e “roubar” as premiações individuais que antes iam pra ilha do Fidel.
Bom, mesmo não sabendo onde começou, a verdade é que as seleções começaram a se enfrentar e eram confrontos equilibrados. Algumas vitórias brasileiras, mas as cubanas ganhavam nas competições mais importantes. Inclusive venceram o Mundial em 1994 em São Paulo, no ginásio do Ibirapuera enfrentando as brasileiras na final. Vamos dar uma olhada na final de 1994:

Em 1995, na Copa do Mundo que era classificatória para os Jogos de 1996, nova vitória cubana.
E chegaram nos Jogos Olímpicos de Atlanta em 1996 como a grande final anunciada. Ninguém tinha dúvidas que as duas seleções fariam a final.
Mas o destino começou a atrapalhar essa lógica na formação dos grupos: Brasil, Rússia e Cuba, três grandes favoritas, ficaram na mesmo chave na primeira fase. Praticamente um grupo da morte. Mas o Brasil não quis nem saber, fez 3x0 tanto na Rússia, quanto em Cuba. O Natural seria Cuba vencer a Rússia. Mas deu zebra, as russas venceram e jogaram as cubanas para terceiro do grupo. Isso tinha um significado muito grande: a final não podia ser mais Brasil x Cuba. Elas obrigatoriamente se enfrentariam em uma das semifinais.
E não deu outra, Brasil e Cuba atropelaram as adversárias nas quartas e se encontraram na disputa por uma vaga na final.
E foi um jogo muito nervoso. Muitas provocações por parte das cubanas. E os times jogando muito. E errando também.
O Brasil teve chance no quarto set de vencer por 3x1, mas vacilou e a partida foi para o set desempate.
Ai foi show cubano, elas não deram chance e carimbaram o passaporte para a grande final contra a China, em que acabaram confirmaram o favoritismo.
Só que mesmo vencendo, elas não perderam a chance de provocar as brasileiras. Ai, dá uma olhada na confusão depois do último ponto (se quiser, pule para 08:22):

Márcia Fu, que nunca foi a jogadora mais tranquila do mundo, perdeu a cabeça e partiu pra cima das adversárias. Ana Moser, líder do time, exigiu respeito por parte das caribenhas, que não estavam nem ai.


Mas não foi só isso. A entrada para os vestiários era a mesma, e eles se encontraram nesse corredor. A partir daí, ninguém sabe muito o que aconteceu. A jogadora Ana Paula acusa a cubana Regla Torres de ter batido nela. A Regla Torres jura, e diz ainda que se tivesse batido na Ana Paula, ela nunca mais ia jogar Vôlei na vida.


O Brasil foi disputar o bronze, sofreu muito contra uma Rússia que era claramente inferior, mas superando todas as dificuldades e com ajuda das jogadoras reservas, venceu a partida e garantiu a primeira medalha brasileira feminina do Vôlei.
Só que depois de Atlanta,  a briga só piorou. No Grand Prix, uma competição que ocorreu logo depois dos jogos na Ásia, teve treta de novo, só que dessa vez o Brasil ganhou (e provocou). Dá uma olhada(vá para 10:10):

Mas a federação internacional não gostou dessas brigas e deu uma bronca nas duas seleções. Ou paravam de brigar, ou ia rolar suspensão.
Hoje, Cuba não tem mais uma seleção competitiva, enquanto o Brasil é o atual Bicampeão Olímpico.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Girl Power - O poder das mulheres olímpicas

As mulheres ainda são minoria na história dos Jogos Olímpicos. O criador dos Jogos Modernos, o Barão Pierre de Coubertin, não era muito fã da participação feminina nos esportes.  Na própria Grécia antiga, as mulheres não tomavam partido das competições, destinadas apenas aos homens.
Charlotte Cooper, primeira campeã olímpica
da era moderna em 1900

Na primeira edição da era moderna em 1896, só homens. Em 1900 elas foram admitidas no golf e no tênis. Foram 22 atletas no total. E bem a contragosto do criador dos jogos da era moderna.
Nos Jogos de 1928, ocorreu a estreia dos 800m rasos entre as mulheres no atletismo. Mas a maioria das atletas passou mal depois da prova, pois não eram especialistas em longas distâncias. Isso causou uma grande discussão. As mulheres deveriam disputar apenas provas de no máximo 100 m e em provas de campo. Os 800m foram retirados dos jogos e só voltaram em 1960.
Elas só puderam disputar a maratona em 1984, 88 anos depois da primeira maratona masculina.
No futebol elas foram admitidas só em 1996, em Atlanta. O Futebol entre os homens foi disputado desde 1900.
Imagina então mulheres lutando. Elas só puderem disputar o Judô em 1992, 28 anos depois dos homens. A luta olímpica só depois de 112 anos, em 2008 e o boxe, só depois de 116, em 2012.
O Brasil só ganhou medalhas entre as mulheres em 1996, depois de 64 anos da participação da primeira mulher sul-americana, Maria Lenk, na Natação em Los Angeles-1932.
Mas aos poucos, elas vêm se destacando. O objetivo é igualar o número de atletas homens e mulheres.
Prova dos 800m em Amsterdã, 1928

E hoje, alguns países são mais fortes entre as mulheres do que entre os homens. Vamos ver:

EUA
Missy Franklyn, 4 ouros e 1 bronze em Londres-2012
Por incrível que pareça, as americanas foram mais premiadas que os homens. Em Londres-2012, foram 29 medalhas de ouro entre as mulheres, contra 17 dos homens. Aliás, os americanos sempre foram acusados de serem relapsos com o esporte feminino no passado, agora se destacam justamente com elas.

China
Wu Minxia e He Zi, dos saltos ornamentais
As chinesas venceram 51 das 88 medalhas conquistadas pelo país em Londres-2012. Dessas, 20 foram de ouro, contra 18 dos homens.
Romênia
Equipe romena de ginástica campeã em Sydney-2000
Das 9 medalhas em Londres, 6 foram com elas. Em Pequim-2008, das 8 medalhas, 7 femininas. Em Atenas, 12 das 19 foram das meninas romenas. Em Sydney 2000, 19 das 26.
Brasil
Bicampeãs olímpicas brasileiras do vôlei (2008 e 2012)
Das 17 medalhas conquistadas por brasileiros em Londres, só 6 foram delas. Mas, nas duas últimas olimpíadas tem mais ouros entre elas do que entre eles. Em 2008 e em 2012, foram 2 ouros femininos, contra 1 masculino. Para quem ganhou sua primeira medalha em 1996, doze anos depois  liderar os ouros, já é um feito.
Colômbia
Mariana Pajón, do ciclismo BMX, campeã em Londres-2012
Na história olímpica, foram duas medalhas de ouro. E só com mulheres. Em 2016, as colombianas podem fazer história, pois várias atletas estão entre as melhores no mundo e podem surpreender no Rio de Janeiro.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Evento Teste de Ginástica - Visão do Expectador

Estive na Arena HSBC, Rio de Janeiro, para o evento teste da ginástica artística, visando os Jogos Olímpicos do Rio em agosto. Todas as opiniões citadas nesse post são de minha inteira responsabilidade, e inclusive, as mesmas dadas numa pesquisa de opinião solicitada pelo próprio comitê organizador.

A viagem

Estava hospedado  no bairro de Botafogo. Nos dois dias de competição, optei pelo uso do transporte público (o próprio evento recomendava, pois não seria disponibilizado estacionamento no local).
No sábado (16/04), peguei o ônibus Central - Alvorada. Ônibus bastante confortável, com ar condicionado. Mas foi demorado. O trajeto contemplava Copacabana, Jardim Botânico, Avenida Lucio Costa e Avenida das Américas. Foram quase 1h30 de viagem. Uma explicação para a demora seja justamente as obras que ocorrem nesse percurso. Claramente muita coisa ainda precisa ser concluída para os Jogos.
Chegando ao Terminal Alvorada, fiz a baldeação para o BRT - Madureira (Expresso). Esse BRT é muito interessante. Foram aproximadamente 10 minutos até a parada Rio 2, praticamente em frente ao Parque Olímpico. A opção expresso para apenas em algumas estações, enquanto a versão parador em todos os pontos.
Descendo no ponto Rio 2, uma pequena caminhada de aproximadamente 500 metros e já estava no local da competição.

O Local

Um ponto negativo é a pouca arborização do local. Eram 3 da tarde e claro, fazia muito calor. Nenhuma sombra. Mas dentro da Arena, ar-condicionado e muito conforto, tanto na área de competições,quanto nos banheiros, acessos (com rampas que facilitam a acessibilidade).

Ingressos

Comprei o ingresso com antecedência(pela internet). Nem foi necessário imprimi-lo, pois com um aplicativo de celular era possível entrar. Algumas pessoas podiam imprimi-lo numa bilheteria localizada ao lado da entrada. Ou comprá-los no hora do evento.

Tudo muito rápido e surpreendentemente, sem filas. Como já estava com o ingresso no celular, me dirigi automaticamente para a barreira de revista.

Segurança

Desde o portão, notei a presença da força nacional de segurança. De maneira ostensiva, mas não intimidadora. Algumas viaturas circulavam pela região. E seguranças particulares também.

Na revista, o de praxe: detector de metais, uma fila para quem tinha bolsas e outra para quem não tinha. Entrei em 5 minutos, sem sustos.

Não era permitido entrar com alimentos (uma lista enorme de itens não era permitido). Mas um item autorizado me chamou atenção: garrafas transparentes de plástico. Dentro da Arena, haviam bebedouros e todos podiam abastecer suas garrafas. Ponto importante, porque além do calor, nas lanchonetes da Arena uma garrafa d’água custava R$ 6,00.

Preços

Preços na lanchonete
O susto com preços foi grande. Já esperava preços acima do normal, mas R$ 10,00 num refrigerante de 600ml me pareceu bem caro (no supermercado, uma garrafa de 2 litros custava R$ 5,59). Um cachorro quente custava R$ 13,00. Optei pelo açaí, que saiu o pote pequeno por R$ 12,00 (açaí excelente, diga-se de passagem). Um salgado custava R$ 10,00 (beeeem salgado). Um Cheeseburguer duplo custava R$ 18,00!

Na lojinha oficial, os preços também estavam próximos da loja oficial virtual. Mas, durante o meu período de observação, permaneceu boa parte do tempo sem filas.





Atrativos

Uma das maiores atrações era uma réplica da tocha olímpica presente na Arena. As pessoas eram incentivadas (e até auxiliadas pelas promotoras) a tirar fotos. Com certeza um dos pontos altos da experiência do evento teste (confesso que eu mesmo, tirei várias fotos).



Competição



Ao entrar para ver a disputa, um visão belíssima da área de competição. Mesmo estando na parte superior, era possível ver tudo com muita nitidez. Os lugares eram marcados, mas não foi problema, pois haviam lugares sobrando. Todos se acomodaram e assistiram a competição num clima de tranquilidade. Sempre com muita alegria e empolgação para os atletas da casa.





Vista da área de competição


Vídeo da apresentação de Arthur Zanetti

Volta

Ao voltar para Botafogo, por sugestão de um amigo, resolvi fazer um caminho alternativo. Ao invés de simplesmente fazer o mesmo caminho da ida para a volta, optei por pegar o BRT na mesmo ponto (Rio 2) da chegada. Porém, segui sentido Fundão (também expresso) e desci na Estação Vicente de Carvalho, que tem conexão com uma estação de Metrô. No metrô, segui até a estação Estácio, fiz baldeação e desci na estação Flamengo.

Todas as pernas das baldeações foram pagas.

Dia 2

No domingo, já escaldado pelo dia anterior, decidi fazer o caminho da volta da competição de sábado: Metrô até Vicente de Carvalho, BRT até Rio 2. Foi bem mais rápido e confortável. A mesma agilidade na entrada, na fila de revista (nesse dia estava com uma mochila, minuciosamente vasculhada).

Esse dia reservava a participação das meninas brasileiras que buscavam a classificação olímpica. Classificação garantida (primeiro lugar, com nota que seria suficiente para estar entre as 4 melhores do mundo no último Campeonato Mundial). Mas esse domingo também reservava a votação na Câmara dos Deputados pelo Impeachment da Presidenta Dilma Rousseff. Problemas na locomoção em virtude dos protestos poderiam atrapalhar o evento. Mas não foi o que aconteceu, tudo transcorreu com absoluta tranquilidade.
Ao contrário do dia anterior, não era possível permanecer na arena depois do horário do seu ingresso. Nesse dia em especial, era um ingresso para cada sessão (4 no total). Nos outros dias, você comprava o ingresso para o dia todo, podendo sair da arena e retornar quantas vezes quisesse.
A volta também foi tranquila.

Menção honrosa: Voluntários

Uma pequena homenagem: sobrou dedicação e entusiasmo dos voluntários. Em nenhum momento, nenhum torcedor ficou desamparado. Todos muito preparados, educados e informados. Simpáticos e com um grande sorriso no rosto por fazer parte daquele grande evento. Das poucas ocorrências, agiram com muita rapidez. Nota 10. Talvez seja a menor das preocupações para os Jogos. Todos estarão lá e serão fundamentais para o desenrolar da competição.

Visão final

Como teste, foi aprovado com louvor e sobras!  Aqueles ajustes finais para se aproximem da perfeição realmente passam:

  • Pela melhoria do transporte: A evolução do sistema de transporte é visível, mas nos Jogos será fundamental o funcionamento próximo da perfeição.

  • Pela revisão dos preços: o Brasil e o mundo não estão jogando dinheiro fora. Sabemos que o lucro é importante preocupação dos patrocinadores, mas um pequeno ajuste deixará os preços mais convidativos. Menor o preço, muito maior o consumo.

  • Mais áreas arborizadas. Apesar da temperatura mais amena em Agosto/Setembro, árvores e sombra nunca são demais!

Agradecimento: Gerson Junior, por ceder a foto dos preços da lanchonete

terça-feira, 26 de abril de 2016

Ricardo Prado - PitacoCast

O ex-nadador e medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles (1984) Ricardo Prado, conversou com nosso blog durante o Open de Natação Paralímpica, realizado no mesmo local em que ocorrerão as provas de natação nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
Ricardo trabalha hoje no Comitê Rio-2016, na função de Gerente de Esportes Aquáticos. Entre os assuntos, a experiência do evento teste e as perspectivas para os Jogos, que ocorrerão entre agosto e setembro de 2016.


Clique abaixo para ouvir :


segunda-feira, 25 de abril de 2016

Conhecendo o Parque Olímpico

Bom dia, Boa tarde, Boa noite Pitaqueiros!


Estive no Parque Olímpico.Pisei naquele solo sagrado que em Agosto e Setembro, será o palco dos tão esperados Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

Fiz um vídeo para mostrar um pouco da situação atual das obras, dos ajustes finais e de como está ficando tudo muito bonito!

Vejam e aproveitem sem moderação <3